Origina: Rede venosa dorsal
As 2 primeiras letras da palavra “bíceps” que sendo o músculo com o qual a veia está em relação, dará uma ajuda mnemónica para reter a posição relativa das veias basílica e cefálica. (B.I., Curso das veias basílicas internas)
- Curso das veias basílicas mediamente
- Curso das veias cefálicas lateralmente
No cotovelo estas 2 veias estão ligadas por veia cubital mediana.
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Curso das veias cefálicas mais cefálicas.
No braço, na borda inferior das veias maiores, a veia basílica move-se profundamente, combina-se com as veias braquiais (venae comitantes) para formar a veia axilar. A veia cefálica viaja até ao ombro em sulco deltopeitoral e entra na axila através do triângulo clavipectoral para terminar na veia axilar.
Em aproximadamente 20% das pessoas, a veia mediana antebraquial (veia mediana do antebraço) se divide em uma veia basílica mediana, que une a veia basílica, e uma veia cefálica mediana que une a veia cefálica. Nestes casos, uma formação “M” clara é produzida pelas veias cubitais.
É importante observar e lembrar que ou a veia cubital mediana ou a veia basílica mediana, que sempre tem padrão, atravessa superficialmente a artéria braquial, da qual é separada pela aponeurose bicipital. Estas veias são bons locais para a retirada de sangue, mas não são ideais para injectar um fármaco irritante devido ao perigo de o injectar na artéria braquial.
Correlação clínica:
1. A veia cefálica tem um curso tortuoso no ombro e tem uma junção aguda com a veia axilar. Portanto, a veia basílica é melhor para inserção do cateter SVC.
2. A veia cubital mediana é um local comum de punção venosa. É uma veia superficial que se localiza anteriormente à região da fossa cubital. Pensa-se que se fixe no seu lugar através de veias perfurantes, que surgem do sistema venoso profundo e perfuram a aponeurose bicipital. Sua facilidade de acesso, posição fixa e posição superficial fazem da veia cubital mediana um bom local para punção venosa em muitos indivíduos.