“Molly”, a forma em pó ou cristal do MDMA, o químico usado no Ecstasy, tem sido uma droga popular nos festivais de música este ano, relata a CNN.
Molly, abreviatura de molécula, é considerado MDMA puro, ao contrário do Ecstasy, que geralmente é associado a outros ingredientes, como cafeína ou metanfetamina. De acordo com Pax Prentiss, co-fundadora e CEO dos centros de reabilitação Passages no sul da Califórnia, os usuários de molly tendem a ter entre 16 e 24.
A Drug Enforcement Administration (DEA) considera o MDMA como uma substância controlada no Programa I, o que significa que ele tem um alto potencial de abuso, e nenhum uso aceito no tratamento médico. A DEA observa que a MDMA pode causar confusão, ansiedade, depressão, paranóia, problemas de sono e a ânsia de drogas. A droga também pode causar tensão muscular, tremores, cerceamento involuntário dos dentes, cãibras musculares, náuseas, desmaios, calafrios, suor e visão embaçada. “Doses elevadas de MDMA podem interferir com a capacidade de regular a temperatura corporal, resultando num forte aumento da temperatura corporal (hipertermia), levando à insuficiência hepática, renal e cardiovascular. A desidratação severa pode resultar da combinação dos efeitos do medicamento e das condições de multidão e calor em que o medicamento é frequentemente tomado”, relata a DEA.
Embora menos de 4% das visitas às urgências em 2009 se devam ao uso de MDMA, a Rede Nacional de Alerta sobre Abuso de Drogas constatou que, de 2004 a 2009, houve um aumento de 123% no número de visitas às urgências envolvendo MDMA tomadas isoladamente ou em combinação com produtos farmacêuticos, álcool ou ambos.
O que é Molly?
Peritos: Pessoas que pensam que estão a tomar “Molly” não sabem o que estão a receber
Guia de Drogas: Ecstasy