– Discussão:
– procedimento modificado inclui liberação de alucinações adutoras, ligamento metatarso transversal e cápsula lateral combinada c/ excisão de
eminência medial e plicatura da cápsula medialmente;
– este procedimento foi modificado para reter o sesamóide lateral, o que ajuda a prevenir o varo do hálux (que como comum c/ McBride original
bunionectomia);
– como este procedimento tenta realinhar a articulação MTP, é melhor realizado em uma articulação incongruente;
– c/ uma deformidade do hálux, os ossos do sesamóide permanecem presos ao segundo metatarso (dissociando-se do 1º metatarso), e operatório
correção da deformidade do VH, deve restaurar de forma ideal a relação dos sesamóides com o 1º metatarso;
– vista do sesamóide:
– a única vista radiográfica que mostra de forma confiável a subluxação de sesamóides é a vista do sesamóide portador;
– note que a vista AP do pé não deve ser usada para avaliar a subluxação de sesamóides, pois a pronação ou subluxação do 1º metatarso pode
acentuar ou diminuir a posição verdadeira do sesamóide;
– Indicações:
– articulação incongruente;
– deformidade articular MP inferior a 30 graus e deformidade IMA inferior a 15 graus;
– se a IMA for superior a 15 graus, então será necessária uma osteotomia metatarsiana proximal;
– se o ângulo intermetatarsiano for superior a 15 graus, então a osteotomia basilar é realizada antes do procedimento de partes moles;
– Contra-indicações:
– incluir comprometimento vascular ou doença degenerativa avançada da articulação MTP;
– não deve ser realizado com uma articulação congruente;
– porque a maior parte do suprimento de sangue extrameduallary para a cabeça metatarso é derivado de vasos que entram no periósteo lateral e
cápsula conjunta, o procedimento de McBride é contra-indicado c/ procedimentos concomitantes de osteotomia distal como o Chevron e o Mitchell;
– Técnica:
– Dissecção medial:
– no lado medial, fazer incisão longitudinal da linha média centrada sobre a articulação;
– são criados retalhos cutâneos dorsais e volares;
– estes retalhos são de espessura total e são feitos ao longo do plano capsular;
– permanecendo ao longo do plano capsular, nervos cutâneos dorsomediais e plantares mediais, que passam de ambos os lados da articulação, podem ser identificados & evitados;
– a capsulotomia longitudinal é criada ao longo da articulação MTP;
– no final do caso, o retalho capsular plantar é puxado para cima e imbricado sobre o retalho dorsal, na tentativa de puxar os sesamóides para fora
da sua posição deslocada;
– a cápsula articular é então retirada da eminência medial, a fim de expor a proeminência;
– eminência medial é removida na linha c/ aspecto medial da haste metatarsiana,
– evitar remover uma quantidade excessiva de cabeça metatarsiana;
– tentativa de permanecer no lado medial do sulco sagital;
– tecidos capsulares mediais são reparados mantendo o hallux no alinhamento correto;
– Dissecção lateral:
– liberação lateral padrão dos tecidos moles:
– técnica intra-articular:
– realizada marcando a abertura da articulação para expor o lado lateral da articulação;
– esta técnica é agradável porque o cirurgião pode titular a quantidade de elevação dos tecidos moles necessária para conseguir a correção sem ter que transitar diretamente os tendões e a cápsula;
– um elevador periosteal é então usado para retirar as presilhas da cápsula lateral, bem como as presilhas da alucina adutora e da FHB;
– identificar o sesamóide lateral, e usar faca para incisar a fixação ligamentar logo acima do sesamóide (isso libera o tendão adutor do sesamóide);
– liberação sequencial do tendão adutor conjunto, ligamento intermetatarsal transversal e cápsula articular lateral;
– Fechamento da ferida:
– seguindo o procedimento reconstrutivo do hallux valgus, os sesamóides podem ainda estar em posição subluxada;
– redução parcial dos sesamóides pode ser obtida com o fechamento da cápsula articular;
– aplicar a porção inferior da cápsula articular, colocar o dedo do pé em uma posição ligeiramente sobrecorrigida, e então opor a cápsula articular inferior
– à cápsula articular superior c/ suturas não absorvíveis;
– objetivo disto é retirar o sesamóide de sua posição lateralmente subluxada, para uma posição mais anatômica sob o metatarso;
– Complicações:
– fraqueza intrínseca causada por uma liberação extensa de cápsula lateral plantar pode causar uma garra associada de dedo grande do pé, além de
deformidade do varus;
– Complicações: Hallux Varus:
– liberação lateral excessiva, particularmente c/ sesamoidectomia lateral, predispõe à deformidade do varo do hálux;
– ocasionalmente pode ocorrer um varo do hálux associado à hiperextensão da articulação metatarsofalângica;
– o varo do hálux pode ser corrigido realizando uma transferência do tendão da EDL para a base da falange proximal;
– O tendão EHL pode ser redirecionado para baixo da área do ligamento metatarso transverso e então colocado através de um orifício na base da falange proximal;
– se a articulação metatarsofalangiana estiver muito deformada ou se a artrodese artrítica estiver indicada
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Transferência de hálux longo extensor para deformidade do hálux varo.
Reparação do hallux valgus. DuVries modificado procedimento de McBride.
McBride operação para hallux valgus. Um seguimento de 2-11 anos de 46 casos.
Repair do hallux valgus com procedimento de tecido mole distal e osteotomia metatarsiana proximal.
Correção do joanete com osteotomia de Chevron proximal: uma técnica de incisão única.