Coronary Bridging

Embora não seja comum ou rara, a ponte coronária (ponte miocárdica) é uma anomalia congénita em que uma banda muscular se encontra em cima de uma artéria coronária em vez de estar abaixo dela. Como resultado, é revelada uma porção do vaso que mergulha para dentro e por baixo do músculo cardíaco, e depois volta a sair. O vaso é aberto durante a diástole (Figura 1) e comprimido durante a sístole (Figura 2).

A ponte coronária é mais freqüentemente vista no segmento médio da artéria descendente anterior esquerda (ADA), sendo os pacientes assintomáticos ou com angina, isquemia miocárdica, síndrome coronária aguda, disfunção ventricular esquerda e arritmias. Apesar da melhor compreensão desta anomalia através da tecnologia de imagem, as opções de tratamento permanecem limitadas. A terapia médica com betabloqueadores e bloqueadores dos canais de cálcio são as primeiras opções. A endoprótese coronária pode resultar em fratura do stent ou perfuração do vaso. A miotomia cirúrgica tem sido usada para casos refratários.

Case Report

Uma paciente de 74 anos de idade, do sexo masculino, caucasiano, apresentado para cateterismo cardíaco, com histórico de hipertensão arterial. Queixou-se de desconforto no peito, falta de ar e palpitações leves, com agravamento dos sintomas. Apresentava ecocardiograma normal e função ventricular esquerda de 60%. Um monitor Holter e eletrocardiograma revelaram ectopias ventriculares ocasionais e freqüência cardíaca de 50-102 batimentos por minuto. Não apresentava distúrbios valvulares significativos. O teste de estresse nuclear mostrou isquemia inferior.

Cateterismo cardíaco por via radial demonstrou doença coronária mínima não obstrutiva, com efeito de ponte na ADA média (Figuras 1-2, Vídeo 1). A otimização do manejo médico foi o curso do tratamento.

Nota do autor de Bonnie McDonald, RN, CEPS, RCES: “O impacto visual do laboratório de cateterismo cardíaco é incrível para mim. Ser enfermeira fazendo eletrofisiologia (minha primeira escolha) e laboratório de cateterismo tem proporcionado muitas oportunidades de aprendizado”.

Leitura recomendada

  1. Lee MS, Chen CH. Myocardial bridging: uma revisão atualizada. J Cardiol Invasivo. 2015 Nov; 27(11): 521-528

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