Uma tarde em Lawrence, Kansas, encontrei uma cafetaria chamada Aimee’s. Nunca vi mais nada no mundo com o nome de uma Aimee. Nem consigo encontrar chaveiros de lembranças com o meu nome neles. Eu esperava que o da Aimee’s fosse fundado por outra Aimee que só queria ver o seu nome em algum lugar, mas este não era o caso. Segundo um artigo no The University Daily Kansan, o jornal estudantil da Universidade do Kansas, Aimee foi a noiva de Cary Strong, que deu o nome dela ao café e manteve o nome depois que se separaram.
Aimee’s tem 20 anos, mas mesmo agora os homens continuam a dar nomes de mulheres aos restaurantes. Rachel Levin ficou intrigada com este fenômeno e, para Eater, conversou com vários historiadores e especialistas em marketing, assim como com os próprios restauradores. Os nomes das mulheres inspiram uma sensação de aconchego, foi-lhe dito. Elas lembram aos comensais as suas mães e avós e outras mulheres que as ensinaram a cozinhar. “Ninguém está criticando os homens, nem ninguém, por honrarem as pessoas que os criaram, cuidaram deles e cozinharam para eles”, escreve Levin. “Mesmo que nos perguntemos, como sempre: Porque é que essas responsabilidades recaem sempre sobre as mulheres? (Resposta: patriarcado.)”
Os especialistas em marcas têm algumas outras idéias. Uma, Joseph Szala de Vigor Branding em Atlanta, sugere que está na hora de os nomes dos restaurantes ficarem mais interessantes. “Nomes de bandas para restaurantes – porque não?”, disse ele. “Avó zangada. Essa seria boa.”
Nesse espírito, que nome daria ao seu restaurante?